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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou nesta sexta-feira (4) o compromisso com a soberania nacional sobre o petróleo brasileiro, durante cerimônia na Refinaria Duque de Caxias (Reduc), no Rio de Janeiro. Em discurso enfático, Lula rejeitou pressões internacionais para abandonar a exploração de combustíveis fósseis: "Não vou abrir mão do petróleo brasileiro para os outros explorarem". O presidente defendeu que os recursos do pré-sal devem financiar a transição energética justa e promover desenvolvimento social.
Lula criticou narrativas globais que ignoram as realidades dos países em desenvolvimento: "Usaremos essa riqueza para financiar a transição que o mundo exige". O plano, segundo ele, equilibra responsabilidade ambiental e justiça social: "Não queremos prejudicar o planeta, mas não abriremos mão de desenvolver nosso povo. É com esse petróleo que faremos o povo ficar rico". A Petrobras foi destacada como peça central nessa estratégia, com elogios à sua seriedade no combate à crise climática.
Os argumentos foram apresentados durante o anúncio de R$ 33 bilhões em investimentos da estatal no estado do Rio – parte de um plano global de US$ 111 bilhões até 2029. Os projetos incluem a ampliação da Reduc e do Complexo Energético Boaventura, em Itaboraí, além da produção de combustíveis renováveis como HVO (óleo vegetal hidrotratado) e SAF (querosene verde para aviação). A iniciativa deve gerar 100 mil empregos diretos e indiretos, consolidando a Petrobras como indutora da reindustrialização verde.
Lula ainda reforçou que o Brasil não cederá a interesses estrangeiros: "Protegeremos nossos recursos contra quem não respeita as necessidades históricas das nações em desenvolvimento". A declaração é um recado claro a organismos internacionais que pressionam pelo fim imediato dos investimentos em petróleo, sem oferecer alternativas viáveis para economias emergentes.
Com informações do Brasil247
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