Exército de Israel mata mais de 600 palestinos famintos em fila por comida em 30 dias

Portal Plantão Brasil
4/7/2025 13:22

Exército de Israel mata mais de 600 palestinos famintos em fila por comida em 30 dias

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Em apenas um mês, entre 27 de maio e 27 de junho, ao menos 613 palestinos foram mortos na Faixa de Gaza nas proximidades de comboios humanitários ou em pontos de distribuição de ajuda alimentícia coordenados pela Gaza Humanitarian Foundation, com apoio de Israel. Segundo a ONU, a maioria dessas mortes está diretamente ligada à ação violenta do exército israelense, que ataca civis famintos tentando alcançar socorro.

A denúncia foi feita por Ravina Shamdasani, porta-voz do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos. Ela afirmou que, embora ainda não seja possível identificar todos os responsáveis, é evidente que as tropas israelenses bombardeiam e atiram em civis que buscam comida. A falta de acesso da ONU à região impede uma apuração completa dos crimes, mas as evidências apontam para uma brutalidade sistemática.

Essas informações constam em um relatório interno da ONU, baseado em verificação rigorosa, mas que não representa ainda a totalidade da tragédia. A própria organização admite que o número real de vítimas pode ser muito maior. A ofensiva israelense ocorre mesmo em zonas sabidamente civis, onde populações inteiras tentam sobreviver ao cerco e à fome imposta desde o início da guerra.

Desde 7 de outubro de 2023, quando o Hamas realizou um ataque no sul de Israel que resultou na morte de 1.219 pessoas — número amplamente divulgado pela mídia internacional — o governo de extrema-direita de Benjamin Netanyahu tem usado o episódio como justificativa para um massacre em larga escala. Mais de 57 mil palestinos, a maioria civis, já foram mortos pelas forças israelenses, segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza, reconhecidos pela ONU.

O cerco à Faixa de Gaza se intensificou, bloqueando totalmente a entrada de alimentos, água e medicamentos. Além dos mortos, há milhões de deslocados, crianças órfãs e famílias destruídas. A comunidade internacional aumenta a pressão sobre Israel diante da flagrante violação de direitos humanos. No entanto, governos alinhados à extrema-direita, como o bolsonarismo no Brasil, seguem em silêncio ou até mesmo apoiando o massacre.

O genocídio palestino, promovido por um governo de extrema-direita aliado de figuras como Jair Bolsonaro, expõe o grau de desumanidade e hipocrisia dos que se dizem defensores da vida e da liberdade. A atuação do governo Lula em defesa da paz e dos direitos do povo palestino contrasta com a omissão criminosa da extrema-direita mundial.
Com informações do Brasil 247



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