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Sob a liderança firme e soberana do Brasil, o BRICS decidiu avançar na integração financeira entre os países do bloco, sem se submeter às chantagens imperialistas dos Estados Unidos. A estratégia brasileira aposta na interligação de sistemas de pagamento já existentes, como o Pix, priorizando o uso de moedas locais para reduzir os custos operacionais e reforçar a autonomia econômica dos países membros.
Apesar da pressão russa e do entusiasmo de Dilma Rousseff pela criação de uma moeda própria do bloco, o governo Lula optou por uma abordagem mais pragmática e cautelosa, evitando alimentar a retórica beligerante do presidente dos EUA, Donald Trump. O líder norte-americano chegou a ameaçar os países do BRICS com sanções econômicas caso rompessem com o dólar, mas foi ignorado com diplomacia e inteligência.
Desde fevereiro, o governo Lula já vinha sinalizando que a presidência brasileira do BRICS buscaria soluções reais para facilitar o comércio entre os países, sem submissão ao sistema financeiro dominado pelos EUA. O embaixador Maurício Lyrio e a secretária Tatiana Rosito reforçaram que a prioridade do Brasil é fomentar transações em moedas locais e aprofundar a cooperação técnica entre bancos centrais.
A iniciativa também inclui o fortalecimento de ferramentas como o Pix e o desenvolvimento do Drex — a moeda digital brasileira. Embora promissores, esses sistemas ainda esbarram em barreiras regulatórias e precisam de ajustes para garantir privacidade e segurança. O BC brasileiro está à frente desse processo, mostrando protagonismo no cenário internacional.
O Banco de Compensações Internacionais (BIS) também acompanha de perto esses avanços. Um projeto anterior de integração monetária digital com a China e os Emirados Árabes foi encerrado, mas as lições extraídas estão ajudando a moldar novas alternativas, com foco em soberania e inovação. O Brasil, mais uma vez, se destaca como articulador do Sul Global.
Atualmente, o BRICS conta com dez países-membros: Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã. A Arábia Saudita, embora ainda não tenha formalizado sua entrada, participa ativamente como observadora. A política externa brasileira, liderada por Lula, mostra-se madura, estratégica e atenta aos interesses do povo brasileiro.
Com informações do Brasil 247
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