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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) entrou em desespero após o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciar a contratação de um dos maiores escritórios de advocacia dos Estados Unidos para defender o Brasil contra as sanções impostas pelo governo de Donald Trump.
A medida é liderada pela Advocacia-Geral da União (AGU), que estabeleceu contrato com o tradicional escritório Arnold & Porter Kaye Scholer LLP, referência em litígios internacionais. O objetivo é reverter tarifas abusivas, restrições diplomáticas e financeiras, além de responsabilizar judicialmente aqueles que incentivaram ou colaboraram com as retaliações — o que pode atingir diretamente Eduardo Bolsonaro, que atuou em Washington pedindo sanções contra o próprio país.
Ciente do risco de ser responsabilizado financeiramente, Eduardo foi às redes sociais e tentou desviar o foco ao espalhar mais uma fake news sobre o irmão de Lula, Frei Chico — que não tem qualquer envolvimento em fraudes no INSS. Na realidade, as investigações já comprovaram que o esquema surgiu e explodiu no governo Bolsonaro, e o atual governo Lula já iniciou o ressarcimento dos aposentados e pensionistas lesados.
As sanções contra o Brasil impostas por Trump são vistas em Brasília como um gesto hostil sem precedentes diplomáticos. Entre as medidas estão o tarifaço de 50% sobre produtos brasileiros, a revogação de vistos de ministros do STF como Alexandre de Moraes, e até retaliações a familiares de autoridades, como o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Moraes, alvo da Lei Magnitsky, também entrou em listas de restrição financeira após ser relator da ação que tornou Bolsonaro réu por tentativa de golpe.
De acordo com a AGU, o contrato de até US$ 3,5 milhões em quatro anos será pago apenas sob demanda, quando houver atuação processual. Além da defesa jurídica, o Brasil buscará ressarcimento junto aos responsáveis pelos danos causados ao país — o que pode levar Eduardo e outros bolsonaristas a arcarem com as custas.
Para o ministro da AGU, Jorge Messias, a decisão mostra que o governo Lula não aceitará ataques à democracia nem ingerências externas. Segundo ele, o Brasil está se reposicionando no cenário internacional com uma postura de soberania e firmeza: “Contra a tentativa de golpe dentro e fora do país, nossa resposta é defesa da democracia e da soberania nacional”.
Imagina se a AGU @AdvocaciaGeral tivesse esse mesmo apetite para correr atrás dos bilhões roubados dos aposentados do INSS? Mas aí não vai, pois o irmão do Lula está envolvido.
— Eduardo Bolsonaro???? (@BolsonaroSP) August 28, 2025
O Brasil está te vendo, Bessias. Depois não venha dizer que é ataque à democracia te chamar pelo nome. pic.twitter.com/1Qu9n1qSGM