1250 visitas - Fonte: Tijolaço
Acompanhei, desde o início, os chocantes massacres da Candelária e de Vigário Geral, nos anos 90.
Como este de Campinas, agora, uma ação de policiais “vingando” a morte de colegas.
E apostando na imobilidade da Lei e do Poder Público.
No caso de Campinas, deferentemente do que ocorreu no Rio, houve uma aparente reação de grupos próximos ao crime, depredando ônibus.
Outro episódio policial mobiliza São Paulo.
O “rolezinho”.
Não são criminosos, é obvio, embora possa haver um ou outro que, em meio à agitação, furte.
Em bairro pobre, então, preventivamente, pau neles.
De novo, igual a cena que vivi no Rio, um ano antes de Vigário Geral.
O “arrastão”…
Dezenas de jovens negros e mulatos andando ou correndo na praia do Arpoador.
Sem camisa, como se fica na praia.
É o horror.
Ainda bem que os black blocs, agora, distribuem coelhinhos da Mônica no Natal.
Quem já viu e vê, agora, de longe, estas cenas, não pode deixar de ter a impressão de um “dejà-vu”.
Não é política?
Pouco importa que não seja.
Torna-se.
Produzem-se imagens.
O poder do foco transforma dez em multidão.
Arruaça em rebelião.
De “ão” em “ão”, chegam ao que querem.
À eleição.
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