1092 visitas - Fonte: Plantão Brasil
A postagem de Vinicios Betiol viralizou nas redes ao destacar um movimento simbólico e revelador: o jornal O Estado de S. Paulo, tradicional aliado das elites conservadoras brasileiras, publicou um editorial duríssimo contra Donald Trump e Jair Bolsonaro. Para Betiol, o recado é claro — os interesses financeiros das elites foram diretamente ameaçados, e agora até os porta-vozes da direita estão pulando fora do barco bolsonarista.
A crítica do Estadão mostra que a ofensiva econômica de Trump contra o Brasil, incentivada por Bolsonaro e sua prole, ultrapassou os limites aceitáveis até mesmo para o núcleo duro da velha imprensa. Mexer com a grana dos empresários que financiam a direita foi, segundo Betiol, o maior erro que os bolsonaristas poderiam cometer.
Betiol ironiza o pânico que deve ter se instaurado no clã Bolsonaro após o editorial. Para ele, a situação ficou insustentável, e Bolsonaro estaria “escondido debaixo da cama”, com medo de uma batida da Polícia Federal. O tom debochado reflete o sentimento crescente de que o cerco está se fechando, e que até os aliados históricos estão abandonando o barco.
A postagem ainda levanta uma questão central no debate político atual: quando a direita tradicional rompe com o bolsonarismo, o que resta aos radicais? Isolados, atacados por antigos parceiros e cercados pela Justiça, os bolsonaristas se veem cada vez mais enfraquecidos. E, como Betiol sugere, o “tiro no pé” pode ter sido fatal.
O Estadão, jornal de direita, porta-voz das elites brasileiras, acabou de fazer um editorial DESTRUINDO O DONALD TRUMP E O BOLSONARO. Mexeram com o dinheiro das elites que bancam os políticos de direita. Ou seja, os bolsonaristas mexeram com os seus financiadores. Se até o… pic.twitter.com/ZfEPfwPTeJ
— Vinicios Betiol (@vinicios_betiol) July 10, 2025