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A declaração do prefeito de Recife, João Campos, enfatizando que o PSB será "o primeiro grande partido brasileiro a declarar oficialmente o apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva” encerrou a novela em torno da aliança com o PT nas eleições presidenciais de outubro.
Ao empunhar o microfone durante o ato de lançamento da pré-candidatura do deputado Danilo Cabral (PSB) ao governo do Estado, Campos tinha consciência que suas palavras ecoariam além das divisas de Pernambuco e isolaria de vez a ala que ainda buscava implodir a aliança, comandada pelo governador do Espírito Santo, Renato Casagrande.
Casagrande foi cortejado por Sergio Moro (Podemos) para criar um dramalhão mexicano nos próximos capítulos em torno da aliança - e, quiçá, federação - entre PT e PSB.
No entanto, Campos fez questão de acabar com o jogo de cena. Filho de Eduardo Campos e neto de Miguel Arraes, o prefeito do Recife sabe dos laços históricos que ligam à família a Lula e entende a importância de uma aliança para derrotar a ultradireita conservadora. Ainda mais partindo do Estado.
"Vamos sair do Nordeste com a ampla vitória que vai trazer dignidade de volta ao povo", afirmou Campos.
Pernambuco está absolutamente unido em torno da pré-candidatura de @danilocabral__ e o @PSBNacional40 é o 1° grande partido a declarar oficialmente apoio à pré-candidatura de @LulaOficial . Vamos sair do Nordeste com a ampla vitória que vai trazer dignidade de volta ao povo. ? pic.twitter.com/IyITnpaqfo
— João Campos (@JoaoCampos) February 21, 2022