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"O mundo está caminhando para um desequilíbrio", advertiu o secretário-geral da ONU, António Guterres. No entanto, para os brasileiros, um sinal de equilíbrio e esperança ressurgiu quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursou na ONU, marcando um novo começo após o tumultuado governo de Jair Bolsonaro, conhecido por suas falas controversas e postura agressiva.
Enquanto Bolsonaro utilizava o palco da ONU para disseminar informações equivocadas sobre a Covid-19 e atacar a imprensa, Lula trouxe uma abordagem mais sensata e foi ovacionado em seu discurso de 20 minutos, reafirmando o Brasil como um defensor do sul global. Ele destacou: "O Brasil está de volta".
Após uma vitória apertada nas eleições de outubro, Lula atribuiu seu retorno ao poder ao "triunfo da democracia", superando um período de "ódio, desinformação e opressão" no país. "A esperança prevaleceu sobre o medo", disse o presidente, reiterando seu compromisso de unificar a maior democracia da América Latina após anos de divisões políticas.
Lula também celebrou os avanços de seu governo na área ambiental, destacando a redução de 48% no desmatamento da Amazônia em apenas oito meses. Seu discurso também foi marcado por críticas à extrema-direita e ao nacionalismo conservador.
A postura de Lula contra o embargo econômico a Cuba foi outro ponto que gerou aplausos. Muitos especialistas e apoiadores, incluindo o veículo Mídia Ninja, elogiaram o presidente por abordar questões globais urgentes, como fome, desigualdade e emergência climática.
Desde que assumiu o cargo em janeiro, Lula já visitou 21 países, buscando restaurar a imagem internacional do Brasil, que foi prejudicada durante o governo Bolsonaro. A delegação brasileira em Nova York contou com a presença de importantes ministros, incluindo Sônia Guajajara, Silvio Almeida e Marina Silva.
*Com informações do The Guardian
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