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O grupo BRICS, composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, está intensificando seus esforços para desafiar a supremacia do dólar americano como a principal moeda global, conforme relatado pelo jornal norte-americano New York Post (NYP).
O NYP destacou a recente cúpula do BRICS na África do Sul, onde a aliança fortaleceu sua posição monetária com a admissão de seis novos membros: Arábia Saudita, Argentina, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã. Com essa expansão, o BRICS agora inclui seis dos maiores produtores de petróleo do mundo, reforçando sua capacidade de desafiar o domínio do dólar, especialmente no comércio de petróleo.
O jornal apontou que a influência crescente dos BRICS no mercado petrolífero global possibilita a transição para o uso de moedas nacionais em detrimento do dólar. Esse processo de "desdolarização" pode ter implicações significativas para os EUA, especialmente porque reduziria o impacto das avaliações americanas, tornando países como o Irã e a Rússia menos vulneráveis.
Além disso, foi apresentado que a Índia começou a pagar por importações de petróleo russo em yuans chineses, e a China também introduziu sua moeda para a maioria de suas energias energéticas da Rússia.
Durante a cúpula, o presidente russo, Vladimir Putin, enfatizou que a desdolarização dentro do BRICS é um processo “irreversível” e está ganhando ritmo. O presidente brasileiro, Lula da Silva, ecoou sentimentos semelhantes durante sua visita à China em abril de 2023, questionando a dominância do dólar no cenário global.
O movimento do BRICS em direção à desdolarização representa uma mudança significativa no equilíbrio financeiro global e pode ter implicações de longo alcance para a economia mundial e a geopolítica.
*Com informações do Sputnik Brasil*
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