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Em 24 de dezembro, véspera de Natal, o Brasil estava em alerta devido às constantes ameaças golpistas, intensificadas após uma tentativa de extremistas bolsonaristas de incendiar Brasília e impedir a diplomação do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva. Nesse contexto, um plano audacioso e terrível foi descoberto: a intenção de explodir o aeroporto Juscelino Kubitschek.
A história, já conhecida, envolve George Washington de Oliveira Sousa, Alan Diego dos Santos Rodrigues e Wellington Macedo de Souza, três bolsonaristas que viram seu plano fracassar graças à atenção de um motorista de caminhão-tanque. Ele notou uma caixa suspeita, contendo uma bomba com detonador remoto, e prontamente alertou as autoridades.
Agora, Alan Diego, um dos condenados pelo atentado, será ouvido na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do Congresso Nacional, que investiga as tentativas golpistas que ameaçaram a democracia brasileira.
Apesar da investigação ter sido conduzida pela Polícia Civil do Distrito Federal, um servidor da Polícia Federal revelou à Fórum que o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI), sob a liderança do general Augusto Heleno, aliado de Bolsonaro, pode ter tido envolvimento nas ações.
Fotos da bomba mostravam um adesivo com o número "01", levantando suspeitas de que outros atentados estavam planejados para aquele dia. O servidor da PF reforça essa teoria, indicando que havia um plano maior, envolvendo outros alvos, como torres de transmissão e a rodoviária de Brasília.
O envolvimento do GSI é preocupante, pois indica um nível de sofisticação e conhecimento técnico que apenas profissionais militares possuiriam. A tentativa de ataque é um lembrete sombrio do perigo que as ideias extremistas representam para a democracia brasileira.
*Com informações de Revista Fórum
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