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Queiroga, em uma clara tentativa de manipulação política, assumiu a presidência do PL em João Pessoa. Esta manobra gerou descontentamento entre os bolsonaristas locais, que, em sua típica falta de coesão, anunciaram sua saída do partido.
Nilvan Ferreira, um fervoroso bolsonarista e candidato ao governo da Paraíba pelo PL, expressou sua indignação, chamando a nomeação de Queiroga de "golpe". Em resposta, Queiroga, tentando mascarar sua clara intenção, afirmou que sua indicação foi alinhada com Bolsonaro.
O cerne da questão não é apenas Queiroga, mas também a influência dominante de Wellington Roberto, presidente do PL na Paraíba. Nilvan criticou Roberto por sua longa e questionável liderança no partido, alegando que o verdadeiro problema é a maneira como o PL escolheu seu candidato em João Pessoa.
Nilvan, em sua tentativa de desacreditar Queiroga, alegou que o ex-ministro não é um candidato forte e, portanto, não deveria ser a escolha para as eleições municipais de 2024. Ele ainda tentou se vangloriar de seus feitos nas eleições anteriores, numa clara tentativa de autopromoção.
O cenário político em João Pessoa é marcado pela revolta de um trio bolsonarista: Cabo Gilberto, Nilvan Ferreira e Walber Virgulino. Eles, que se juntaram ao PL apenas por causa de Bolsonaro, agora planejam abandonar o partido. Em uma tentativa de desviar a culpa, eles inocentam Bolsonaro e acusam o PL na Paraíba de ser um apêndice da esquerda.
Wellington Roberto, por sua vez, defendeu a indicação de Queiroga e criticou o trio bolsonarista por tentar desestabilizar o partido. Ele destacou a confiança de Bolsonaro em Queiroga e acusou o trio de usar o nome de Bolsonaro para ganhar votos.
Queiroga, tentando justificar sua indicação, mencionou que foi uma decisão tomada em conjunto com Bolsonaro. Ele enfatizou a necessidade de fortalecer a pré-candidatura a prefeito de João Pessoa em 2024.
As assessorias de Valdemar e de Bolsonaro foram procuradas, mas não responderam.