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O ministro Luis Felipe Salomão, do CNJ, não poupa esforços para desvendar a verdade e iniciou uma investigação sem precedentes contra o ex-juiz e atual senador Sergio Moro. O objetivo é trazer à luz possíveis manobras obscuras durante sua atuação na Lava Jato, especialmente no que tange à gestão de vultosos recursos oriundos de acordos com a Petrobrás.
Não apenas Moro, mas também a juíza Gabriela Hardt e desembargadores do TRF-4 estão sob escrutínio. Todos eles parecem ter participado de uma "gestão caótica" dos recursos entre 2015 e 2019.
O ex-juiz, que sempre se apresentou como paladino da justiça, teria, de forma apressada, autorizado o repasse de R$ 2,1 bilhões à Petrobrás. O corregedor nacional de Justiça sugere que Moro tentou, de forma questionável, criar a "Fundação Lava Jato", supostamente para combater a corrupção.
O CNJ, em parceria com a Polícia Federal, intensifica investigações sobre a atuação do ex-juiz e atual senador, Sergio Moro, na Lava Jato. O foco está nas suspeitas de gestão inadequada de bilionários recursos oriundos de acordos com a Petrobrás, durante o período em que Moro se destacava como figura central da operação.
Berlinque Cantelmo, advogado criminalista, esclarece que a investigação visa entender a legalidade das devoluções desses valores, especialmente considerando que muitos processos ainda não haviam transitado em julgado. A preocupação é que, em caso de reversão das decisões, não haveria como restituir os valores pagos nos acordos.
Michel Saliba, especialista em direito eleitoral, reforça que as consequências para Moro podem ser tanto na esfera penal quanto cível. Ele destaca que, embora Moro tenha deixado a magistratura, sua atuação questionável pode ter repercussões significativas, especialmente agora que a Polícia Federal, a pedido do ministro da Justiça, Flávio Dino, entrou no caso.
Saliba, ao analisar o cenário, expressa ceticismo quanto à conduta de Moro: "A Lava Jato começou com um propósito, mas se transformou em um projeto de servidores ambiciosos que usaram seu poder para fins pessoais".
O corregedor nacional de Justiça, Luis Felipe Salomão, ressalta que o combate à corrupção, bandeira da Lava Jato, não pode ser pretexto para práticas questionáveis. Afinal, a justiça deve ser imparcial e transparente, sem espaço para manobras duvidosas.
O ministro da Justiça, Flávio Dino solicitou à Polícia Federal uma investigação conjunta com o CNJ. Afinal, a população merece saber a verdade.
Especialistas apontam que Moro pode, finalmente, enfrentar as consequências de seus atos. Além de possíveis sanções judiciais, sua carreira política pode estar em risco.
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*Com informações do Portal Fórum
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