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Em mais um capítulo da conturbada política venezuelana, o Ministério Público do país, sob a liderança do presidente Nicolás Maduro, emitiu um mandado de prisão contra Juan Guaidó, figura opositora que, em 2019, teve a ousadia de autoproclamar-se presidente da Venezuela. A decisão foi anunciada pelo procurador-geral Tarek William Saab, conhecido por sua lealdade ao regime de Maduro.
O procurador-geral, em uma tentativa de internacionalizar o caso, afirmou que solicitará à Interpol a emissão de um alerta vermelho contra Guaidó. A justificativa para tal medida se baseia em investigações realizadas por um tribunal dos Estados Unidos, país que historicamente tem se oposto ao governo de Maduro.
Tarek William Saab, em sua coletiva, alegou que um tribunal norte-americano descobriu que Guaidó teria desviado recursos da PDVSA, a estatal petrolífera venezuelana, para cobrir despesas pessoais. Além disso, ele teria forçado a empresa a aceitar termos desfavoráveis de refinanciamento de uma dívida.
O procurador-geral, ampliando as acusações, afirmou que Guaidó causou perdas de bilhões à PDVSA. Segundo ele, o "governo" de Guaidó teria acessado e utilizado ativos da PDVSA nos EUA para financiar suas atividades, prejudicando os interesses da estatal.
As acusações contra Guaidó são graves e incluem traição à pátria, usurpação de funções, lavagem de dinheiro, entre outros. Vale ressaltar que esta é apenas uma das várias investigações contra Guaidó.
*Com informações de revistaforum.com.br
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