1213 visitas - Fonte: Plantão Brasil
A grave crise de segurança no Equador, que escalou para um estado de conflito armado interno, tem suas raízes na privatização da segurança pública, segundo o professor de relações internacionais Leonardo Trevisan, da ESPM. Ele destaca que o assassinato do candidato à presidência Fernando Villavicencio em agosto passado exemplifica o descontrole na segurança pública equatoriana. "Esse episódio de hoje remonta ao candidato assassinado em agosto, evidenciando um descontrole absoluto", afirmou Trevisan em entrevista ao Uol.
O especialista aponta que a decisão das urnas em eleger o homem mais rico do Equador, que prometeu efetivar a privatização da segurança pública, transformando-a em um negócio eficiente, acarretou riscos significativos. Segundo Trevisan, o Equador possui um dos maiores índices de segurança privada da América Latina, com mais de 125 mil homens armados, o dobro do efetivo policial.
Além disso, Trevisan relaciona a privatização da segurança com a dolarização da economia equatoriana no início do século, criticando a ideia de que apenas o mercado pode resolver problemas, minimizando o papel do Estado. Essa abordagem, segundo ele, contribuiu para a crise atual.
Com informações do DCM
Plantão Brasil foi criado e idealizado por THIAGO DOS REIS. Apoie-nos (e contacte-nos) via PIX: apoie@plantaobrasil.net
Follow @ThiagoResiste
APOIE O PLANTÃO BRASIL - Clique aqui!
Se você quer ajudar na luta contra Bolsonaro e a direita fascista, inscreva-se no canal do Plantão Brasil no YouTube.