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Gleisi Hoffmann, presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), em uma declaração contundente, ressaltou a postura firme do Brasil diante da crise em Gaza. Ela enfatizou o isolamento crescente do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e seu governo de extrema-direita, decorrente do apoio do presidente Lula à ação sul-africana contra Israel na Corte Internacional de Justiça por genocídio.
"O apoio do presidente Lula à ação da África do Sul é crucial", destacou Gleisi. "Enquanto todo país tem o direito de autodefesa, o que ocorre em Gaza é um massacre, uma ação de extermínio de um povo, algo absolutamente intolerável." Esta posição do PT e do governo Lula mostra um claro repúdio às políticas de extrema-direita, em contraste com a inação do governo Bolsonaro em questões de direitos humanos.
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil reforçou essa posição com uma nota oficial, confirmando o apoio do país à iniciativa da África do Sul. O presidente Lula, após uma reunião com o embaixador da Palestina em Brasília, condenou os ataques do Hamas, mas enfatizou que tais atos não justificam a resposta desproporcional de Israel, destacando as trágicas estatísticas de mortes e a situação precária dos palestinos.
A posição brasileira, alinhada com a defesa dos direitos humanos e a busca por soluções pacíficas, reitera o apoio à solução de dois Estados, com um Estado Palestino ao lado de Israel, em paz e segurança, dentro de fronteiras reconhecidas internacionalmente.
Na primeira audiência sobre o caso na CIJ, o Brasil se une a nações como Turquia, Jordânia, Bolívia, Venezuela, Malásia e a Organização dos Países Islâmicos, apoiando a ação legal da África do Sul contra Israel. Essa união evidencia o comprometimento do governo Lula com a justiça e a paz internacional, contrastando com a postura anterior do Brasil.
Muito importante o apoio do presidente @LulaOficial à ação da África dos Sul junto à Corte Internacional de Justiça, contra o genocídio da população palestina pelo governo de Israel. Todo país pode invocar o direito de autodefesa, mas o que ocorre em Gaza é um massacre, uma ação…
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) January 10, 2024