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O presidente da Argentina, Javier Milei, reafirmou sua intenção de fechar o Banco Central do país. Em uma recente entrevista à rádio La Red, Milei reiterou promessas feitas durante sua campanha eleitoral, citando o atual cenário econômico desafiador que a Argentina enfrenta.
Milei descreveu a situação econômica da Argentina como um “processo de rearranjo de preços”, que ele acredita que resultará em uma inflação extremamente elevada. A declaração surge em meio a preocupações crescentes sobre a direção da política econômica do país sob sua liderança.
Dados recentes do Instituto de Estatística e Censos (Indec) revelam que a inflação na Argentina atingiu 211,4% em 2023. Essa taxa é a mais alta registrada desde a hiperinflação de 1990, com dezembro de 2023 apresentando um aumento de 25,5% nos preços ao consumidor, conforme o site Último Segundo.
Ao assumir a presidência, Milei herdou uma economia já abalada por altas taxas de inflação, e agora enfrenta o desafio de estabilizar a economia. Ele expressou planos de privatizar o Banco Nación e outras empresas estatais.
Apesar dos desafios econômicos, Milei destacou os sucessos de sua administração, incluindo a “negociação mais rápida da história” com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Um recente acordo com o FMI permitirá à Argentina acessar US$ 4,7 bilhões, enquanto o governo se compromete a transformar o déficit primário em superavit e a fortalecer as reservas líquidas.
A decisão de Milei de fechar possivelmente o Banco Central e as medidas econômicas drásticas adotadas refletem uma abordagem controversa para lidar com os problemas financeiros profundos da Argentina.
Com informações do Brasil247
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