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Gleisi Hoffmann, Presidente do Partido dos Trabalhadores, expressou desaprovação em relação aos editoriais dos jornais Folha de São Paulo, O Globo e Estado de São Paulo. Eles criticaram o presidente Lula por apoiar a iniciativa da África do Sul na Corte Internacional de Justiça (CIJ), acusando Israel de genocídio.
Em uma publicação na rede social X, Hoffmann acusou esses jornais de defenderem o governo de extrema-direita de Netanyahu. Ela criticou os editoriais por rotularem Lula como "intempestivo, parcial, desequilibrado e antissemita", apesar de reconhecerem os crimes cometidos contra a população de Gaza.
Hoffmann argumentou que a ênfase dos jornais na controvérsia sobre o uso da palavra "genocídio" desvia a atenção dos fatos reais envolvendo o sofrimento do povo palestino. Para ela, essa postura editorial reflete um alinhamento com o lado mais poderoso do conflito e uma condenação à postura humanitária de Lula.
A decisão sobre a ação da África do Sul contra Israel será tomada pela CIJ. No entanto, Hoffmann observa que os jornais já se apressaram em condenar o apoio de Lula à iniciativa, mostrando uma postura unilateral no conflito.
Quem vai decidir sobre os fundamentos na ação da África do Sul contra Israel, ante o massacre da população palestina, é a Corte Internacional de Justiça. Mas @JornalOGlobo, @folha @Estadao se apressam a condenar o presidente @LulaOficial pelo apoio à iniciativa, repetindo em…
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) January 13, 2024