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O governo de Israel, liderado por Benjamin Netanyahu, aprovou nesta segunda-feira (1º) a medida que proíbe as atividades da rede Al Jazeera no país. A decisão, que passou com amplo apoio no Knesset, o parlamento israelense, vem em um momento de críticas intensas da emissora ao governo israelense. A Al Jazeera, conhecida por sua cobertura pró-Palestina e financiada pelo Catar, tornou-se um dos principais meios de expressão para os palestinos na Cisjordânia e para os árabes residentes em Israel.
A proibição vem após a emissora emitir fortes críticas ao governo de Netanyahu, especialmente após o 7 de outubro, sendo vista pelo governo israelense como uma ação contra o que eles chamam de jornalismo tendencioso. A medida autoriza Israel a banir a emissora, apreender seus equipamentos e restringir a entrada de seus jornalistas estrangeiros no país. Esta ação levanta preocupações globais sobre a liberdade de imprensa, com críticas até dos Estados Unidos, enfatizando o papel vital do jornalismo independente no mundo.
A ONU já relatou que mais de 122 jornalistas e profissionais de mídia foram mortos em Gaza desde o início dos conflitos em 7 de outubro, destacando a perigosa situação para os repórteres na região. Inclusive, a jornalista da Al Jazeera Shireen Abu Akleh, uma correspondente palestino-americana com 25 anos de serviço, foi morta por um soldado israelense enquanto cobria um ataque em Jenin, evidenciando os riscos enfrentados pelos jornalistas em zonas de conflito.
Com informações do DCM
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