471 visitas - Fonte: Plantão Brasil
Neste momento crucial para a justiça brasileira, a Câmara dos Deputados tem diante de si uma decisão de peso: determinar se Chiquinho Brazão, acusado de envolvimento no brutal assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes, permanecerá preso. Sua detenção, realizada na penitenciária de Campo Grande (MS), destaca-se como um marco na luta contra a impunidade e a violência política. A medida de hoje surge em meio a esforços consideráveis de setores conservadores, que buscam sua liberação, potencialmente permitindo seu retorno ao cenário político.
Brazão, até então sem partido, enfrenta o escrutínio da justiça e da sociedade por seu suposto papel como um dos mandantes desse crime hediondo. A bancada do União Brasil, com seu considerável número de deputados, já declarou abertamente seu voto pela liberação de Brazão, fundamentando sua posição na preocupação com o precedente que a prisão baseada em delação premiada poderia estabelecer. Outros partidos, como o PP e o PL, também manifestaram tendências similares, seja liberando suas bancadas para votação individual ou inclinando-se contra a detenção do deputado, criticada por alguns como "ilegal".
O PSol, por sua vez, lançou uma campanha contrária, apelando ao senso de justiça dos parlamentares e ao público, sublinhando a gravidade das acusações e a necessidade de um posicionamento firme contra a violência e a corrupção política. Enquanto o relator na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) se posicionou pela manutenção da prisão, citando tentativas de obstrução das investigações, a decisão final repousará nas votações abertas da CCJ e do plenário.
Esta jornada judicial não apenas testa o comprometimento da Câmara com a justiça e a democracia mas também coloca em evidência a milicianização da política no Rio de Janeiro, uma chaga profunda que ameaça a integridade do sistema político brasileiro. Enquanto alguns defendem a libertação de Brazão, sob a alegação de irregularidades processuais, outros clamam por sua permanência atrás das grades, como um gesto simbólico e prático de resistência à violência política e à impunidade.
O Conselho de Ética da Câmara, reunindo-se hoje, também terá um papel crucial, decidindo quem assumirá a relatoria do caso de Brazão, um passo decisivo para o prosseguimento das ações contra ele. Este momento representa mais do que um julgamento individual; reflete um confronto entre o antigo e o novo, entre a manutenção do status quo e a busca por um Brasil mais justo e seguro.
A nação observa, esperando que a justiça, finalmente, prevaleça, e que a memória de Marielle Franco e Anderson Gomes seja honrada com ações concretas contra aqueles que buscam minar os fundamentos da democracia brasileira.
xxx
Veja os vídeos abaixo:
CAAAAAARACA... A Erika Hilton acaba de destruir com o bolsonarismo na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara... Deputados analisam a prisão de Chiquinho Brazão, apontado como mandante da Morte de Marielle Franco e do motoristas Anderson. A turma que está passando pano para… pic.twitter.com/Z2JEouVDtK
— ?? Bruno ?? (@Brunocomunika) April 10, 2024
É surreal que deputados tão estridentes ao defender endurecimento penal contra os pobres queiram soltar o mandante de assassinatos. Assumirão os riscos de novas mortes? Agora bandido bom é bandido solto? Voto pela manutenção da prisão do deputado Chiquinho Brazão! JUSTIÇA POR… pic.twitter.com/DUuKFSEREw
— Orlando Silva (@orlandosilva) April 10, 2024
Que nojo, que nojo. Esse lixo está falando simplesmente do assassinato de Marielle Franco. Que nojo. pic.twitter.com/ydCfoZxTZ0
— Ronilso Pacheco (@ronilso_pacheco) April 10, 2024
A melhor defesa do Brazão foi essa aqui do bolsonarista Carlos Jordy ?? pic.twitter.com/Hs4jz8Q8fK
— GugaNoblat (@GugaNoblat) April 10, 2024
A vida imita a arte!
— Distopia Brazil (@DistopiaBrazil) April 10, 2024
Vamos ver na votação na Câmara sobre Chiquinho Brazão quais defendem assassinos e milicianos.
A ligação entre os Brasão e Bolsonaro é antiga, desde a CPI das Milícias.
Justiça por Marielle e Anderson! pic.twitter.com/duJHWWbImY
“Essa CCJ é tão valente quando fala de populismo penal, de aumento de pena, para ir pra cima de preto pobre da periferia, e eu quero ver se vai falar grosso para deputado federal” (@rubenspereirajr).
— Rafael Viegas (@Rafael_RViegas) April 10, 2024
pic.twitter.com/2GKwCM7UjX
"Soltar Chiquinho Brazão significa defender a si mesmo. É ter medo do que pode acontecer no dia seguinte, é ter medo que ele abra a boca", disse a deputada Sâmia Bombim (Psol-SP) durante sessão da CCJC na Câmara dos Deputados, que analisa nesta terça-feira a manutenção da prisão… pic.twitter.com/VpMtdMw1eu
— Folha de S.Paulo (@folha) April 10, 2024