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O assessor especial Celso Amorim, em entrevista ao Valor Econômico, reafirmou que o Brasil não romperá laços com a Venezuela, mesmo diante dos desafios no processo eleitoral do país vizinho. Amorim ressaltou que o Brasil mantém relações com o Estado venezuelano, e não necessariamente com o governo de Nicolás Maduro. O reconhecimento da vitória de Maduro pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), sem a devida comprovação das atas eleitorais, gerou frustrações nos esforços brasileiros por uma eleição transparente.
Amorim evitou classificar a Venezuela como uma ditadura, preferindo não utilizar adjetivos nesse contexto. Porém, foi direto ao dizer que não vê a possibilidade de o presidente Lula comparecer à posse de Maduro, prevista para janeiro de 2025.
Além disso, o assessor tratou de temas mais amplos como as relações do Brasil com os Estados Unidos e a China, destacando o equilíbrio que o Brasil busca manter entre as grandes potências. Amorim também enfatizou a importância da multipolaridade, reafirmando que o Brasil busca uma postura estratégica, reforçando suas relações com a China, sem negligenciar a parceria com os EUA.
Sobre a questão climática, Amorim adiantou que o discurso de Lula na Assembleia-Geral da ONU focará fortemente na agenda ambiental, com destaque para o combate às queimadas na Amazônia. Ele também expressou preocupação com o conflito entre Israel e o Hezbollah, e reafirmou o compromisso do Brasil com a paz, tanto no Oriente Médio quanto na Ucrânia.
Com informações do Brasil 247
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