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A mãe do menino de 11 anos, exposto de forma irresponsável por Pablo Marçal (PRTB) durante a campanha, relatou que a vida da família virou um "inferno" após a divulgação do vídeo. Em entrevista ao portal Metrópoles, Rosana expressou seu temor pela segurança do filho, que foi agredido na escola e agora enfrenta bullying constante. “É capaz de meu filho morrer na escola”, desabafou. Desde a publicação do vídeo em 26 de setembro, o menino só foi à escola duas vezes, e em uma dessas ocasiões foi alvo de agressões.
Rosana, que trabalha como motorista de aplicativo, afirma que não consegue trabalhar devido ao medo do que pode acontecer ao filho. A situação também afetou profundamente o irmão mais velho, que era destaque nas Olimpíadas de Matemática, mas agora é julgado pelos colegas por "não ter ensinado o irmão a ler". O menino mais novo, diagnosticado com TDAH, ainda está passando por avaliações neurológicas para investigar um possível quadro de autismo.
O polêmico vídeo foi gravado durante um evento de campanha de Marçal, no qual ele pediu que crianças assinassem o gesso em seu braço. O menino, com dificuldades para escrever o nome do bairro "Morro Doce", foi exposto nas redes sociais de Marçal e citado em uma entrevista para criticar a qualidade do ensino no Brasil. Desde então, o menino tem sido chamado de "analfabeto" na escola e na comunidade onde vive, o que o fez parar de brincar na rua e evitar sair de casa.
Com informações do DCM
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