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A Polícia Federal concluiu que parte dos valores pagos pelo Corinthians no contrato de patrocínio com a casa de apostas Vai de Bet foi desviada para empresas de fachada ligadas ao Primeiro Comando da Capital (PCC). Segundo o inquérito, R$ 1,07 milhão foram lavados por meio de empresas suspeitas, entre elas uma registrada em nome de uma empregada doméstica que desconhecia o uso de seus dados.
Apesar de o clube ser considerado vítima, o presidente Augusto Melo é alvo de processo de impeachment e corre risco de indiciamento. A investigação revelou que os pagamentos feitos à intermediária Rede Social Media, ligada a um ex-integrante da campanha de Melo, acabaram em empresas como a Neoway, Wave Intermediações e Victory Trading, até chegar à UJ Football Talent Intermediação, apontada como ligada à facção criminosa.
A PF concluiu que o Corinthians foi lesado por uma associação criminosa. Em nota, o clube disse que só é responsável por valores que entram em suas contas. Melo nega irregularidades e se diz tranquilo diante da possibilidade de ser indiciado. A votação de seu impeachment está marcada para o dia 26 de maio.
A denúncia também gerou reação no Congresso. Uma CPI foi instaurada no Senado para investigar a possível infiltração do crime organizado em contratos no futebol brasileiro. Enquanto isso, o clube segue mergulhado em crise política e institucional, agravada por escândalos envolvendo as categorias de base e sucessivas demissões.
Com informações do Brasil247
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