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Líderes do Centrão avaliam que Jair Bolsonaro finalmente percebeu a inviabilidade de sua candidatura à Presidência em 2026. Segundo bastidores ouvidos pela imprensa, o ex-presidente admite que as chances de reverter sua inelegibilidade são praticamente nulas, após seguidas derrotas no Judiciário e o esvaziamento de projetos que poderiam favorecê-lo.
A ficha teria caído após o Supremo Tribunal Federal rejeitar a tentativa da Câmara de blindar o deputado bolsonarista Alexandre Ramagem. A estratégia de paralisar investigações contra aliados era vista por Bolsonaro como esperança para barrar seu próprio processo no inquérito do golpe. Sem esse trunfo, restou apenas o projeto de anistia — que, na versão mais recente enviada pelo presidente da Câmara, Hugo Motta, dificilmente terá efeitos práticos para reverter sua inelegibilidade.
Com esse cenário, figuras do Centrão já cogitam um novo nome para ocupar o espaço da extrema-direita. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, desponta como o preferido. Apresentado como "herdeiro político" de Bolsonaro, Tarcísio agrada setores conservadores e é visto como mais viável eleitoralmente, por sua imagem técnica e pela ausência de processos na Justiça.
Já entre os bolsonaristas mais radicais, Eduardo Bolsonaro surge como o “plano B”. O deputado licenciado admitiu que pode disputar a Presidência caso o pai não consiga. No entanto, seu nome é recebido com desconfiança por lideranças do Centrão, que o consideram excessivamente polarizador e incapaz de unir a direita moderada.
Com informações do Metrópoles
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