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O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ), líder do PT na Câmara, anunciou nesta segunda-feira (2) que pedirá à Justiça o bloqueio dos bens de Jair Bolsonaro. A decisão vem após a abertura de investigação pela Procuradoria-Geral da República e pelo Supremo Tribunal Federal (STF), com foco nas conexões internacionais da extrema-direita bolsonarista, lideradas por Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos.
Segundo Lindbergh, há indícios de que o bolsonarismo esteja sendo financiado por doações via Pix, usadas para manter a campanha sistemática de ataques ao STF. Ele classificou o grupo como uma organização criminosa que busca interferir nos julgamentos em curso e desestabilizar as instituições democráticas brasileiras.
A articulação envolve lideranças da extrema-direita norte-americana ligadas ao presidente Donald Trump, que têm defendido publicamente sanções ao STF, mirando especialmente o ministro Alexandre de Moraes — relator do inquérito da tentativa de golpe de Estado que envolve Bolsonaro e outros 30 réus.
Além do caso golpista, Moraes também conduz investigações sobre as chamadas milícias digitais, responsáveis pela avalanche de fake news que beneficiaram Bolsonaro nas eleições de 2018 e contribuíram para sua inelegibilidade, decretada pelo TSE em 2023. A corte entendeu que o ex-presidente atacou o sistema eleitoral em encontro com embaixadores, espalhando mentiras sobre a lisura das urnas eletrônicas.
Para Lindbergh, a reação bolsonarista representa uma afronta direta à democracia e uma tentativa de intimidar o Judiciário brasileiro com apoio internacional. Ele reforçou que o país não pode tolerar esse tipo de conspiração e que é hora de responsabilizar financeiramente seus articuladores.
Com informações do Metrópoles
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