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O deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), líder do PT na Câmara, entregou à Polícia Federal um robusto dossiê contra Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Jair Bolsonaro e o comentarista Paulo Figueiredo. O documento, anexado ao Inquérito 4.995 no STF, detalha a atuação dos três em uma campanha internacional para desestabilizar as instituições brasileiras, com foco em ataques ao ministro Alexandre de Moraes.
O material traz provas como vídeos, prints e registros de encontros com congressistas dos EUA. Lindbergh aponta que o trio tenta interferir no Judiciário por meio de pressões externas e financiamento via Pix, orquestrando uma verdadeira operação com divisão de tarefas para sabotar a democracia brasileira. As ações seriam financiadas por doações destinadas a Jair Bolsonaro, utilizadas para manter Eduardo nos Estados Unidos.
Entre os fatos apresentados estão reuniões com congressistas norte-americanos, como Cory Mills e Maria Elvira Salazar, e o uso das redes sociais por Eduardo para defender sanções contra Moraes com base na "Lei Magnitsky". O deputado comemorou, inclusive, a retirada de vistos de autoridades brasileiras, classificando como “grande dia”.
O dossiê ainda destaca que Jair Bolsonaro admitiu ter usado parte dos recursos arrecadados com doações para sustentar a estadia do filho no exterior. Já Paulo Figueiredo atuaria como operador e interlocutor das articulações com a extrema-direita norte-americana, organizando lives e reuniões com congressistas dos EUA.
Lindbergh pede o indiciamento de Eduardo Bolsonaro por uma série de crimes, entre eles: organização criminosa, obstrução de justiça, abolição do Estado Democrático de Direito, atentado à soberania nacional e coação no curso do processo. Também foram solicitadas medidas como o bloqueio de contas de Eduardo e Jair Bolsonaro, quebra de sigilos, revogação de passaporte diplomático e acionamento do COAF.
O parlamentar reforçou que a trama bolsonarista contra a democracia segue ativa. “O processo de ruptura continua em curso e as instituições brasileiras permanecem sob ataque permanente”, alertou Lindbergh.
Com informações do Brasil247
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