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A Procuradoria-Geral da República (PGR) vai solicitar ao Supremo Tribunal Federal (STF) a prisão preventiva da deputada bolsonarista Carla Zambelli (PL-SP), que fugiu do Brasil poucos dias após ser condenada a 10 anos e 8 meses de prisão por invadir ilegalmente os sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A condenação também prevê a perda de seu mandato parlamentar.
Zambelli admitiu em vídeo que está fora do país há vários dias, mas não revelou sua localização. A PGR considera que há indícios de que a saída do Brasil teve o objetivo de evitar o cumprimento da pena, o que reforça o pedido de prisão. A decisão sobre o pedido caberá agora ao STF.
Além da condenação já imposta, Zambelli é alvo de mais de 20 processos judiciais. Um dos episódios mais emblemáticos ocorreu na véspera do segundo turno das eleições de 2022, quando ela foi filmada perseguindo um homem armada pelas ruas de São Paulo. A deputada insiste em dizer que sofre perseguição política.
Outro elemento que agrava sua situação é a renúncia do advogado Daniel Bialski, que a representava até então. Em nota, ele declarou que foi comunicado da viagem por motivos de saúde, mas se desligou da defesa alegando “foro íntimo”.
Mesmo com o passaporte ainda válido, ministros do STF avaliam que, se comprovado que a viagem foi uma estratégia para escapar da Justiça, Zambelli poderá ser considerada foragida e inserida na lista da Interpol. Também pode perder definitivamente o mandato parlamentar.
Com informações do UOL
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