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A bolsonarista Carla Zambelli, condenada a 10 anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF), conseguiu escapar da prisão em solo europeu por uma diferença de apenas 1h45. A deputada licenciada desembarcou na Itália na quinta-feira (5), às 11h (horário local), e só foi oficialmente incluída na lista de foragidos da Interpol às 12h45. Nesse intervalo, ela passou livremente pela imigração e deixou o Aeroporto de Roma.
A operação articulada entre a Polícia Federal brasileira, a Interpol e autoridades italianas foi frustrada pela demora no envio da difusão vermelha — ferramenta que aciona automaticamente a busca e captura internacional. Sem o registro, Zambelli não podia ser presa, mesmo com mandado de prisão vigente no Brasil.
A parlamentar responde por crimes ligados à tentativa de golpe de Estado e à invasão de sistemas do Conselho Nacional de Justiça. Com a inclusão na lista da Interpol, ela passa a ser oficialmente considerada fugitiva internacional, sujeita à prisão em qualquer país que aceite a cooperação policial.
Agora, o foco das autoridades brasileiras e italianas é localizar o paradeiro exato de Zambelli. Sem um endereço definido, a formalização do pedido de extradição segue travada. A Interpol atua como elo entre os países para facilitar a detenção da foragida, cujo caso escancara os riscos da leniência com criminosos da extrema-direita.
A fuga de Zambelli reacende o debate sobre o controle de passaportes e os mecanismos de cooperação internacional. O STF já analisa medidas para endurecer as regras de saída do país em casos semelhantes, a fim de evitar novas escapadas de condenados por crimes contra o Estado democrático.
Com informações da CNN
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