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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reúne neste domingo (8) com lideranças do Congresso Nacional para apresentar alternativas à elevação do IOF, medida que sofreu forte rejeição tanto na base quanto na oposição. O encontro, marcado para as 18h na residência oficial da Presidência da Câmara, tenta evitar que o decreto seja derrubado pelo Legislativo.
A pressão aumentou após os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), indicarem que o clima no Congresso é de insatisfação generalizada com a proposta. Ambos alertaram o governo para o risco de derrota e concederam prazo de dez dias para que a equipe econômica apresente uma solução consensual.
As alíquotas mais altas do IOF desagradaram inclusive aliados, forçando o governo a recuar em parte das medidas já no dia do anúncio. Ainda assim, o Ministério da Fazenda mantém a meta de arrecadar R$ 18 bilhões com o imposto em 2025 e R$ 40 bilhões em 2026. A reunião deste domingo é estratégica para garantir adesão dos parlamentares e reverter o desgaste político.
Entre as propostas em estudo estão o fim de isenções fiscais e alternativas que envolvem ajustes no Fundeb e no Benefício de Prestação Continuada (BPC), medidas que exigem cuidado político por tocarem em áreas sensíveis. Hugo Motta já declarou haver ambiente para discutir pautas mais estruturantes, como a reforma administrativa.
O tema já havia sido discutido na terça-feira (3), em encontro que reuniu Haddad, Gleisi Hoffmann, o presidente Lula e os chefes do Legislativo. Na ocasião, não houve definição concreta, ficando a cargo dos líderes a análise das propostas. No Senado, uma nova rodada de conversas pode acontecer já nesta segunda (9), numa tentativa de fechar acordo antes de uma possível derrota do governo.
Com informações da CNN
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