2321 visitas - Fonte: Plantão Brasil
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decretou estado de sítio na polícia de Los Angeles, na Califórnia, para acelerar um processo brutal de deportações em massa. A decisão gerou revolta imediata. O congressista Jimmy Gomez, representante democrata do estado, reagiu em rede nacional: “Só o Condado de Los Angeles tem 34% de estrangeiros. Então, quando Trump diz que vão nos libertar, de quem ele vai nos libertar? De nós mesmos?”. A declaração resume o sentimento de indignação que tomou conta da população.
A ordem de envio de tropas federais e o decreto de estado de sítio foram duramente condenados pelo governador Gavin Newsom, que anunciou ação judicial contra a medida, classificando-a como inconstitucional e autoritária. Em vez de se intimidar, a população ocupou as ruas em maior número, transformando Los Angeles em um verdadeiro epicentro de resistência popular. A ação de Trump é vista por muitos como um ataque direto à diversidade e aos direitos civis, especialmente de negros, latinos e imigrantes.
Os protestos, que começaram pacificamente, tornaram-se palco de confrontos após a chegada da Guarda Nacional e da repressão policial. A prefeita de Los Angeles, Karen Bass, afirmou que o governo federal está fabricando uma crise para justificar violência de Estado e inflamar a base extremista do presidente. A militarização das ruas já provocou dezenas de prisões, e cenas de abusos têm sido registradas e divulgadas nas redes sociais.
Trump radicalizou ainda mais o discurso ao afirmar: “Eles cospem, nós batemos”, incentivando abertamente o uso de violência contra manifestantes. Para especialistas, essa retórica aproxima o país de um cenário de guerra civil institucional, com um governo disposto a esmagar qualquer forma de oposição, mesmo que isso custe a estabilidade democrática.
A crise repercutiu internacionalmente. A presidente do México, Claudia Sheinbaum, condenou o uso das Forças Armadas contra civis e exigiu respeito aos imigrantes. Organizações de direitos humanos nos EUA e no exterior classificam o decreto como um dos atos mais autoritários já vistos na história recente do país, comparando a situação ao uso de leis de exceção em regimes autoritários.
Com os protestos se espalhando e a repressão aumentando, cresce o temor de uma escalada ainda mais violenta nos próximos dias. A população americana, sobretudo nas grandes cidades, tem dado sinais de que não aceitará calada a opressão de um governo que despreza os princípios básicos da democracia.
Veja os vídeos:
Mexicanos DOMINARAM a California!!
— Thiago dos Reis ???? (@ThiagoResiste) June 9, 2025
Já se fala que a Califórnia vai virar o estado 33 do México em vez de o Canadá virar o 51° estado dos EUA!!
CHORA TRUMP!!!
pic.twitter.com/ucWKA2jZrf
O Donald Trump mandou forças federais pra reprimir protestos contra ele na Califórnia, mas isso só deixou a população mais revoltada. O cenário é de guerra civil. A população não está aceitando mais a opressão contra negros e imigrantes.pic.twitter.com/X7rjEeVfsj
— Vinicios Betiol (@vinicios_betiol) June 9, 2025
??URGENTE: Governo Trump acaba de decretar Estado de Sítio na Polícia de Los Angeles (CA), para acelerar o processo de deportação em massa. Por isso, o Congressista Jimmy Gomez (D-CA) DESTRUIU o Governo do Presidente Donald Trump em rede nacional. "Só o Condado de Los Angeles tem… pic.twitter.com/URztqE4qWb
— PESQUISAS E ANÁLISES ELEIÇÕES (@pesquisas_elige) June 9, 2025