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O cerco se fecha contra Jair Bolsonaro. A própria defesa do ex-presidente já admite, nos bastidores, que não há mais espaço para acreditar na possibilidade de ele cumprir uma eventual pena em regime domiciliar. Apesar de tentarem usar como argumento sua idade e os recorrentes problemas de saúde, os próprios aliados reconhecem que o Supremo Tribunal Federal (STF) deve aplicar uma punição dura e exemplar.
A avaliação é clara: os ministros do STF têm sido firmes com os responsáveis pelos atos golpistas de 8 de janeiro, e Bolsonaro, apontado como a peça central da tentativa de golpe, dificilmente escapará de uma condenação pesada. Nos bastidores, ninguém do entorno do ex-presidente sequer cogita a chance de absolvição.
O núcleo jurídico bolsonarista já considera praticamente impossível que ele seja inocentado das acusações de tentativa de golpe e ataque ao Estado Democrático de Direito. O pessimismo cresce à medida que avança a análise dos processos que o colocam no centro da organização criminosa que tramou contra a democracia.
Nos cálculos do STF, o entendimento consolidado é de que não cabe qualquer tipo de benefício ou leniência a quem tentou destruir as instituições democráticas. As condenações aplicadas até agora aos golpistas de 8 de janeiro são apenas uma amostra do que está por vir no julgamento de Bolsonaro.
O próprio desfecho desse julgamento será determinante para o futuro da extrema direita no Brasil. Caso Bolsonaro seja condenado e vá para a cadeia, o impacto eleitoral será devastador para seu grupo político, que já enfrenta rachas internos e crescente desgaste.
O bolsonarismo sabe que esse será um divisor de águas. A queda de seu líder máximo não apenas acelera o fim do ciclo da extrema direita no Brasil, como também muda completamente o jogo político para 2026.
Com informações do DCM
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