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A deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) criticou a falta de ações estruturantes por parte do governo do Rio Grande do Sul e da prefeitura de Porto Alegre frente às novas enchentes que atingem o estado. Segundo ela, é inadmissível que, um ano após a maior tragédia climática da história do RS, as principais medidas de contenção ainda sejam paliativas.
“Prevenção não é empilhar 200 sacos de argila para segurar a água”, afirmou em publicação nas redes sociais. Ela também ironizou o prefeito Sebastião Melo (MDB), que no ano passado viajou à Holanda para buscar soluções para enchentes. “Será que isso foi ensinado na Holanda, Melo?”, questionou.
As fortes chuvas já afetaram ao menos 107 municípios, provocando alagamentos, deslizamentos, destruição de estradas e moradias, além de três mortes confirmadas e uma pessoa desaparecida.
Após as enchentes de 2024, o governo federal destinou R$ 6,5 bilhões para obras de prevenção no estado. Apesar disso, Maria do Rosário afirma que a gestão estadual, liderada por Eduardo Leite (PSDB), não executou ações suficientes para proteger a população.
Entre as vítimas está Mauro Perfeito da Silva, de 72 anos, advogado e presidente do diretório municipal do Podemos em Sapucaia do Sul, que morreu após uma árvore cair sobre seu carro. Sua filha, que também estava no veículo, foi socorrida e recebeu alta.
Outros dois óbitos foram registrados em Nova Petrópolis e Candelária, além de um desaparecimento em Candelária e um acidente em Santa Tereza, que ainda está sendo investigado pela Defesa Civil.
A situação no Rio Grande do Sul segue crítica, com milhares de pessoas fora de casa e novas previsões de chuva para os próximos dias.
Impressionante a incompetência do governo Melo! Mais de um ano após a enchente e Porto Alegre segue “protegida” por sacos de areia. Foi pra isso que o prefeito foi até a Holanda? Nenhuma obra, só improviso e gambiarra. pic.twitter.com/OcrvhU1kr5
— Oliboni (@VereadorOliboni) June 20, 2025