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O Irã respondeu aos ataques criminosos dos Estados Unidos contra suas instalações nucleares e lançou nesta segunda-feira (23) mísseis contra bases militares americanas no Catar e no Iraque. A principal delas foi a base de Al Udeid, a maior instalação militar dos EUA no Oriente Médio, que abriga mais de 10 mil soldados.
O ataque faz parte da operação batizada de “Anunciação da Vitória”, segundo comunicado das Forças Armadas iranianas, que deixaram claro: "nenhum ataque ao território iraniano ficará sem resposta". Diversas explosões foram registradas na capital do Catar, Doha, deixando o país em estado de alerta máximo.
De acordo com informações, o Irã chegou a avisar os governos dos EUA e do Catar com duas horas de antecedência, como forma de minimizar vítimas, mas reafirmou que a ofensiva era uma resposta obrigatória à escalada de agressões. A estratégia segue o mesmo padrão adotado em 2020, após o assassinato do general Qassem Soleimani.
O espaço aéreo do Catar, dos Emirados Árabes Unidos e do Bahrein foi fechado, enquanto bases dos EUA no Bahrein, Kuwait e Síria entraram em estado de alerta. Apesar disso, Doha afirmou que não houve vítimas e que se reserva ao direito de responder, se for necessário, em conformidade com as leis internacionais.
A retaliação iraniana ocorre dois dias após os EUA realizarem o covarde bombardeio às instalações nucleares de Fordow, Natanz e Esfahan. A operação, chamada de “Martelo da Meia-Noite” pelo Pentágono, foi comemorada por Benjamin Netanyahu, que chegou a dizer que “mudará a história”.
Desde então, o Irã tem lançado mísseis diariamente contra Israel, incluindo as cidades de Tel Aviv, Haifa e Beersheba, deixando claro que não aceitará mais ser alvo de agressões impunes — nem dos EUA, nem de Israel.
Com informações do G1
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