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O Irã anunciou oficialmente o fim da guerra contra Israel nesta terça-feira (24), após 12 dias de confronto. O presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, classificou o desfecho como uma “grande vitória” para seu país, destacando que o conflito foi fruto do “aventurismo” israelense. A trégua foi alcançada com mediação dos Estados Unidos e apoio do Catar.
O aiatolá Ali Khamenei reforçou que “o povo iraniano não é um povo que se rende”, deixando claro que a resistência persiste, mesmo diante dos ataques de Israel e dos Estados Unidos. O Comando Militar do Irã também soltou nota afirmando que os dois países “devem aprender com os golpes esmagadores” sofridos durante o embate.
Com o cessar-fogo, o governo iraniano reabriu seu espaço aéreo após quase duas semanas de bloqueio. Apesar disso, o monitoramento do site FlightRadar 24 já mostrava aeronaves chegando e saindo de Teerã antes mesmo do anúncio oficial, mediante autorizações especiais.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi quem anunciou o início do cessar-fogo, embora tenha se declarado descontente com ambos os lados. Trump afirmou que tanto Israel quanto o Irã violaram o acordo nas primeiras horas e fez um alerta duro: “Israel, não jogue suas bombas. Se fizer isso, será uma grande violação.”
O governo norte-americano expressou frustração com o comportamento dos dois países, mesmo tendo liderado a mediação. Autoridades dos EUA destacaram o papel do Catar nas negociações, mas reforçaram que a trégua só se manterá com compromisso real das partes envolvidas.
O Irã, por sua vez, continua sustentando que a guerra foi imposta e que sua postura foi de legítima defesa frente às agressões promovidas por Israel, com respaldo dos Estados Unidos.
Com informações do DCM
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