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Uma bolsonarista condenada pelos atos golpistas de 8 de janeiro agora enfrenta acusações de abuso físico, psicológico e sexual contra duas crianças em Buritizal, interior de São Paulo. Marlúcia Ramiro, 63 anos, teria cometido os crimes entre agosto e dezembro de 2023, enquanto estava foragida.
A mãe das vítimas, de 8 e 2 anos, relatou que Marlúcia se ofereceu para cuidar das meninas, mas as submeteu a torturas. A mais velha disse que era impedida de comer, beber água e ir ao banheiro, além de sofrer agressões. A mais nova, autista, aparecia com hematomas e teria sido afogada na banheira.
Professores e familiares confirmaram os maus-tratos. Uma prima afirmou ter visto Marlúcia sacudir e jogar a bebê no chão. Além disso, surgiram suspeitas de abuso sexual após a criança apresentar comportamentos inapropriados e relatos de que a acusada tirava fotos íntimas dela.
Marlúcia já tinha histórico de violência. Uma ex-vizinha a descreveu como agressiva e fanática política, lembrando que ela humilhava opositores e se orgulhava de apoiar Bolsonaro. Nas redes sociais, organizava caravanas para atos golpistas em Brasília.
Condenada por tentativa de golpe, associação criminosa e destruição de patrimônio, ela cumpria pena em Pirajuí, mas foi liberada para regime domiciliar em abril por decisão de Alexandre de Moraes. Enquanto isso, a investigação sobre os abusos segue no Ministério Público.
Com informações do DCM
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