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O presidente Lula deu mais um passo decisivo para fortalecer o SUS e garantir acesso a saúde de qualidade para quem mais precisa. Nesta terça-feira (24), os ministros Alexandre Padilha (Saúde) e Fernando Haddad (Fazenda) anunciaram a criação de um novo mecanismo que permite a hospitais privados e filantrópicos trocarem dívidas com a União por consultas, exames e cirurgias especializadas.
O programa, chamado "Agora Tem Especialistas", será regulamentado por uma portaria conjunta entre as duas pastas. A ideia é simples e poderosa: hospitais poderão prestar ao menos R$ 100 mil por mês em atendimentos pelo SUS e, em troca, abater dívidas ou gerar créditos tributários. Em regiões com menos oferta de serviços, o valor mínimo será de R$ 50 mil.
Segundo Padilha, essa iniciativa inédita vai reduzir filas e permitir que a estrutura privada ajude o SUS a atender melhor a população. Os serviços ofertados serão auditados, e os créditos só poderão ser utilizados a partir de janeiro de 2026. Haddad, por sua vez, comparou a proposta a uma mistura entre o ProUni e o Desenrola, destacando que mais de 3.500 instituições podem aderir, movimentando até R$ 2 bilhões por ano.
O plano prioriza especialidades como oncologia, cardiologia, ginecologia, ortopedia, oftalmologia e otorrinolaringologia, somando mais de 1.300 tipos de procedimentos. Estados e municípios também serão integrados para garantir que os atendimentos reflitam as necessidades regionais.
Além disso, será criado um painel nacional para monitorar os tempos de espera no SUS, alimentado por dados das redes pública, privada e filantrópica. Essa transparência vai permitir uma gestão mais eficiente da fila e dos atendimentos.
Outras estratégias incluem unidades móveis de saúde, telessaúde, centros de diagnóstico de câncer e formação de especialistas em regiões com carência de médicos. O governo Lula, mais uma vez, mostra compromisso concreto com a saúde pública e com a vida dos brasileiros.
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