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Após a vergonhosa sabotagem da Câmara dos Deputados, que derrubou o decreto do governo para aumento do IOF — essencial para garantir equilíbrio fiscal —, o presidente Lula reforçou, nas redes sociais, seu compromisso com uma reforma tributária justa. O objetivo é claro: corrigir distorções históricas e garantir que os super-ricos finalmente paguem sua parte proporcional.
A medida rejeitada por 383 deputados, contra apenas 98 favoráveis, contava com o respaldo da equipe econômica. A decisão expôs o desequilíbrio político dentro do Congresso e revelou a incoerência de partidos que integram o governo, mas votam com a extrema-direita quando o tema é justiça social.
Em seu perfil no Instagram, Lula publicou uma tirinha com linguagem acessível para explicar a proposta. “Quem tem mais, paga mais. Quem tem menos, paga menos”, escreveu o presidente, afirmando que o objetivo do governo é combater privilégios e construir um sistema tributário verdadeiramente justo.
Lula destacou que a proposta não é aumentar imposto de pobre, mas corrigir uma estrutura que há décadas favorece quem mora na cobertura enquanto o trabalhador paga a conta. “Justiça fiscal é isso. Essa é a mudança que queremos construir”, concluiu na publicação.
Nos bastidores, o governo avalia como reagir à derrota: entre as possibilidades, estão a reedição do decreto em novo formato ou até acionar o STF. Mas há cautela quanto ao impacto institucional de uma judicialização, que pode inflamar ainda mais o embate com o Congresso.
Enquanto isso, cresce a mobilização nas redes sociais como instrumento central da disputa de narrativa. Com o apoio popular, o governo busca consolidar o projeto de reforma tributária como símbolo da luta por um país mais justo e menos desigual.