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A atriz brasileira Fernanda Torres foi oficialmente convidada a integrar a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos, responsável pela organização do Oscar. Caso aceite, ela passará a fazer parte do seleto grupo que vota nas premiações da maior cerimônia do cinema mundial — um reconhecimento que marca não só sua trajetória, mas também a força da cultura brasileira.
A informação foi divulgada nesta quinta-feira (26), quando a Academia revelou sua lista anual de novos membros. Além de Fernanda, foram convidados nomes de peso do cinema internacional como Stephen Graham, Jodie Comer, Andrew Scott, Jason Momoa, Ariana Grande e Gillian Anderson. Ao todo, são 534 novos integrantes, superando os 487 do ano passado.
Com essa expansão, a Academia chega a 11.120 membros, sendo 10.143 com direito a voto. A representatividade também cresce: 35% de mulheres, 22% de pessoas de comunidades sub-representadas e 21% de membros internacionais, em um esforço claro por mais diversidade e inclusão — justamente o que setores conservadores e reacionários no Brasil tentaram sufocar.
Fernanda Torres já é símbolo da excelência artística brasileira. Vencedora do prêmio de melhor atriz no Festival de Cannes por Eu Sei que Vou Te Amar (1986), sua carreira foi construída com talento e coerência, longe da bajulação barata e da mediocridade que marcaram o desmonte cultural do governo anterior.
Sua inclusão na Academia é mais um passo no resgate do prestígio da cultura nacional no exterior, especialmente após anos de ataques da extrema-direita à arte, ao cinema e à liberdade de expressão. Representando o Brasil com dignidade e talento, Fernanda se soma a outros nomes latino-americanos que conquistam espaço na maior premiação do cinema mundial.
É uma vitória simbólica num momento em que o governo Lula luta para reconstruir o Ministério da Cultura e devolver protagonismo à arte brasileira, tão atacada e sucateada durante o bolsonarismo. Fernanda representa, agora, não só a força do cinema nacional, mas também a resistência da cultura democrática.
Com informações do DCM
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