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O presidente Lula reafirmou que não cederá à pressão do Congresso Nacional e seguirá firme na defesa das políticas de justiça social. Após a derrubada do decreto que ajustava o IOF para equilibrar as contas públicas, o governo interpretou a manobra como uma ofensiva coordenada por grupos econômicos representados no Parlamento para fragilizar o Executivo com vistas às eleições de 2026.
Lula deu sinal verde para que o governo acione o Supremo Tribunal Federal contra a decisão do Congresso, apontada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, como "flagrantemente inconstitucional". Segundo Haddad, o governo avalia três caminhos: judicializar a questão, cortar gastos — o que pode atingir programas sociais — ou buscar novas fontes de receita, como taxar os super-ricos.
Apesar do revés, Lula demonstrou tranquilidade e até bom humor, vendo na situação uma oportunidade de escancarar o debate sobre desigualdade social no país. Para o presidente, a batalha sobre quem deve pagar mais impostos favorece o campo progressista e explicita a resistência da elite econômica em contribuir com a nação.
O decreto derrubado por 383 deputados visava gerar R$ 10 bilhões em receitas para 2025. A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, alertou que a decisão compromete tanto programas sociais quanto emendas parlamentares. Ainda assim, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), decidiu pautar a revogação da medida.
As mudanças no IOF começaram a ser discutidas em maio, com ajustes feitos após reação do mercado e diálogo com o Congresso. Mesmo com as concessões, Motta agiu para atender aos interesses da elite financeira, sabotando a proposta com apoio maciço do centrão e da direita.
Para o governo Lula, está claro que o objetivo não é proteger o povo, mas sim preservar privilégios dos mais ricos às custas da população mais vulnerável. A luta agora se transfere para o STF e para o debate público, onde o projeto de justiça social continuará a ser defendido com firmeza.
Com informações do DCM
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