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O ex-presidente Jair Bolsonaro e sete aliados devem ser julgados por tentativa de golpe entre o final de agosto e início de setembro, em um processo que pode marcar definitivamente a responsabilização pelos ataques à democracia brasileira. O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF, abriu nesta sexta-feira (27) o prazo para alegações finais, com a Procuradoria-Geral da República tendo 15 dias para se manifestar sobre a possível condenação dos acusados.
O processo avança com a delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-assessor de Bolsonaro, cujo depoimento deve ser crucial para esclarecer os planos golpistas articulados após a derrota eleitoral. Entre os réus está também o ex-ministro Walter Braga Netto, atualmente preso, evidenciando o envolvimento de altas patentes militares na tentativa de subverter a ordem democrática.
A expectativa é que o julgamento ocorra ainda este ano, sem interrupções durante o recesso do Judiciário, reforçando o compromisso do STF com o combate aos crimes contra o Estado Democrático de Direito. A decisão da Primeira Turma, sob relatoria de Moraes e presidida por Cristiano Zanin, será um marco na defesa das instituições brasileiras contra as ameaças autoritárias.
Com informações do jornal O Globo
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