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Nesta terça-feira (1º), a Polícia Federal realiza depoimentos cruciais com o advogado de Jair Bolsonaro, Paulo Cunha Bueno, e o ex-assessor Fábio Wajngarten, investigados por suposta obstrução à delação do tenente-coronel Mauro Cid. As oitivas – determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes (STF) e realizadas simultaneamente em São Paulo e Brasília às 15h – respondem a denúncias de que os investigados pressionaram a família do militar para influenciar seu acordo de colaboração premiada.
O caso inclui também o depoimento do advogado Eduardo Kuntz e seu cliente, coronel Marcelo Câmara, suspeitos de operar um perfil fake no Instagram (@gabrielar702) para extrair dados sigilosos da delação. Kuntz usou supostas mensagens de Cid (que o militar nega ter enviado) para pedir a anulação do acordo ao STF. A defesa de Cid, porém, revelou que as abordagens partiam não só de Kuntz, mas também de Bueno e Wajngarten, que teriam contatado sua esposa, mãe e filha adolescente em eventos na Hípica de São Paulo.
A filha de 14 anos de Cid, alvo de "ligações insistentes" segundo a família, entregou seu celular à PF para perícia. O laudo técnico, exigido por Moraes em até 10 dias, analisará provas digitais que podem corroborar as acusações de obstrução de justiça. O ministro já afirmou que as condutas configuram crime, especialmente pela tentativa de acesso a informações protegidas por sigilo.
Kuntz declarou-se "seguro e confiante" para os depoimentos, mas as evidências apontam para uma rede coordenada para desestabilizar a delação – chave no inquérito do golpe de 8 de janeiro.
Com informações do jornal O Estado de S. Paulo
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