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O presidente Lula não se intimidou com o golpe arquitetado por setores da elite e do centrão e respondeu com firmeza durante o 2 de Julho na Bahia, data que marca a verdadeira Independência do Brasil. Diante de uma multidão em Salvador, Lula levantou uma placa com os dizeres “taxação dos super ricos” e publicou a imagem em suas redes sociais com a mensagem: “Mais justiça tributária e menos desigualdade”.
Em entrevista à TV Bahia, Lula escancarou o que está em jogo: a tentativa de esvaziar sua autoridade presidencial. Ele denunciou o conchavo entre o centrão e interesses bilionários que derrubaram o decreto sobre o IOF, medida que buscava justamente enfrentar a desigualdade. “Se eu não recorrer ao STF, eu não governo mais. Cada macaco no seu galho”, declarou, apontando a sabotagem do Legislativo.
Segundo Lula, a decisão do Congresso foi tomada sob pressão das casas de apostas, fintechs e do sistema financeiro — setores que se articulam para minar seu governo antes de 2026. O presidente ainda relembrou o acordo feito com Hugo Motta e Davi Alcolumbre, que foi quebrado de forma desrespeitosa. “O erro foi descumprir um acordo que todos comemoraram. Isso não se faz”, afirmou.
Apesar da traição, Lula sinalizou disposição para o diálogo. Após sua viagem à Argentina, pretende conversar com os dois parlamentares para retomar a “normalidade política”. A postura do presidente contrasta com a irresponsabilidade de setores do Congresso que tentam sequestrar a governabilidade em nome de privilégios de poucos.
Durante a celebração do Dois de Julho, Lula exaltou a importância da data e prometeu incluí-la no calendário nacional como marco da Independência real. “Foi a Bahia que expulsou definitivamente os portugueses. O povo tem que saber disso, é um reconhecimento histórico”, disse, resgatando a força do protagonismo popular.
Mais justiça tributária e menos desigualdade. É sobre isso.
— Lula (@LulaOficial) July 2, 2025
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