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A 17ª Cúpula do BRICS teve início no Rio de Janeiro, reunindo líderes de 11 países e consolidando o protagonismo do Sul Global na economia e na política mundial. Sob liderança do Brasil, o encontro reforça a busca por uma nova governança internacional mais inclusiva, democrática e multilateral.
Representando a China, o primeiro-ministro Li Qiang desembarcou no Brasil como parte do esforço chinês para fortalecer o BRICS como instrumento essencial de cooperação entre países emergentes. Pequim reafirmou seu apoio à presidência brasileira do bloco e defendeu reformas estruturais em organismos como a ONU e o FMI.
O lema da cúpula — “Fortalecer a cooperação do Sul Global para uma governança mais inclusiva e sustentável” — traduz o espírito do evento, que foca em inclusão financeira, energia limpa, desenvolvimento tecnológico e financiamento climático. Além disso, reforça a luta contra a desigualdade e pela ampliação da voz dos países do Sul no cenário internacional.
Participam da cúpula o presidente Lula, o premiê indiano Narendra Modi, o chanceler russo Sergey Lavrov, o premiê chinês Li Qiang e o presidente sul-africano Cyril Ramaphosa. Países como Irã, Indonésia, Egito, Emirados Árabes Unidos e Etiópia também integram o encontro como membros ou parceiros estratégicos.
As atividades envolvem sessões bilaterais e reuniões restritas entre os países fundadores, discutindo pautas como reforma das instituições multilaterais, integração regional e transição da presidência do bloco para a Índia em 2026. A China tem se posicionado como voz firme do BRICS ampliado diante das tensões geopolíticas mundiais.
A edição de 2025 marca o início de uma nova fase do BRICS, agora com 11 membros e cerca de dez países parceiros convidados, entre eles Cuba, Venezuela, Bangladesh, Nigéria e Argentina, reforçando a articulação entre nações do Sul Global por uma ordem internacional mais justa e equilibrada.
Com informações da Fórum
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