594 visitas - Fonte: Plantão Brasil
O dólar voltou a cair frente ao real nesta quarta-feira (2), encerrando o dia no menor patamar desde agosto de 2024. O alívio foi impulsionado por dois fatores principais: a rejeição do decreto que aumentava o IOF, barrado no Congresso Nacional, e o forte patamar da taxa Selic, que mantém o Brasil atraente para o capital estrangeiro.
A moeda norte-americana à vista fechou em queda de 0,77%, cotada a R$ 5,4191 — menor valor desde 19 de agosto de 2024. No acumulado de 2025, o dólar já recuou 12,30%. Na B3, o dólar com vencimento em agosto caiu 0,57%, a R$ 5,4615.
Pela manhã, o dólar chegou a superar R$ 5,50, refletindo o fortalecimento da moeda no exterior. Porém, perdeu força ao longo do dia, acompanhando o enfraquecimento global do dólar e a expectativa de corte nos juros dos Estados Unidos, após a divulgação de dados negativos sobre o emprego no setor privado americano.
Internamente, o mercado ainda digeria a derrubada do decreto do IOF. O ministro Fernando Haddad esclareceu que a AGU acionou o STF para discutir a questão no campo jurídico, sem conotação política. Desde a revogação do decreto, a moeda americana perdeu 14 centavos frente ao real.
Durante evento em São Paulo, o diretor de Política Monetária do Banco Central, Nilton David, afirmou que o comportamento do câmbio está mais relacionado ao cenário internacional do que à atuação do real. Ele também reiterou que o BC não fez intervenções no câmbio neste ano e só o fará se houver distorções no mercado.
Apesar da valorização pontual do dólar no mundo, o Brasil registrou fluxo cambial negativo de US$ 3,711 bilhões em junho até o dia 27. Pela manhã, o BC vendeu todos os 35 mil contratos de swap cambial ofertados em sua operação diária de rolagem.
Com informações do Brasil 247
Plantão Brasil foi criado e idealizado por THIAGO DOS REIS. Apoie-nos (e contacte-nos) via PIX: apoie@plantaobrasil.net
Follow @ThiagoResiste
APOIE O PLANTÃO BRASIL - Clique aqui!
Se você quer ajudar na luta contra Bolsonaro e a direita fascista, inscreva-se no canal do Plantão Brasil no YouTube.