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Diante da ameaça de uma bancada bolsonarista no Senado por São Paulo em 2026, lideranças do PT e aliados do presidente Lula articulam a possível candidatura do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a uma das duas cadeiras em disputa. A movimentação busca evitar que figuras da extrema direita, como Eduardo Bolsonaro (PL) e Guilherme Derrite (PP), ocupem os dois assentos paulistas.
Haddad é considerado um dos nomes mais fortes do PT no estado, com ampla visibilidade e histórico de votações expressivas. Em 2022, disputou o governo de São Paulo e foi ao segundo turno contra Tarcísio de Freitas. Sua candidatura ao Senado é vista como um antídoto direto à composição integralmente bolsonarista que ameaça o Congresso.
Além de São Paulo, Lula e o núcleo político do PT acompanham com preocupação o avanço da extrema direita em outros estados. Michelle Bolsonaro é cotada para o Senado pelo Distrito Federal e Carlos Bolsonaro pode disputar por Santa Catarina. Bolsonaro, em discurso recente na avenida Paulista, deixou claro que aposta no domínio do Congresso: “Se me derem 50% da Câmara e 50% do Senado, eu mudo o destino do Brasil”.
O PT discute duas estratégias principais: lançar Haddad ao Senado e apoiar Márcio França (PSB) ao governo paulista, ou manter Haddad como candidato ao Palácio dos Bandeirantes e ter Geraldo Alckmin (PSB) disputando o Senado. Internamente, muitos petistas preferem a segunda opção, acreditando que ela fortalece o palanque de Lula em 2026 e impulsiona as candidaturas proporcionais.
Enquanto os bolsonaristas já têm nomes definidos — como Eduardo Bolsonaro, Marco Feliciano e Ricardo Salles —, o PT ainda aguarda os desdobramentos do Processo de Eleição Direta (PED) que definirá os rumos da direção estadual. Essa reorganização será crucial para consolidar a estratégia eleitoral no maior colégio eleitoral do país.
Apesar de ataques orquestrados por setores bolsonaristas no Congresso, Haddad mantém prestígio junto a Lula. O apoio do presidente, mesmo após desgastes em pautas como o IOF, sinaliza que o ministro segue como peça-chave do projeto petista para 2026.
Com informações do Brasil 247
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