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Michelle Bolsonaro sofreu uma derrota judicial após tentar censurar vídeos da jornalista Theônia Pereira, integrante do podcast IELTV. A ex-primeira-dama, que vem tentando limpar a própria imagem enquanto posa de moralista, teve o pedido de remoção dos vídeos negado pela Justiça. A decisão reafirma a importância da liberdade de expressão, especialmente no caso de figuras públicas como ela.
A juíza Maria Cecília Batista Campos, do 6º Juizado Especial Cível de Brasília, negou o pedido de tutela antecipada que buscava tirar o conteúdo do ar. A decisão foi respaldada pela 1ª Vara Cível de Brasília, com base na chamada “proteção débil do homem público” — conceito jurídico que limita a remoção de publicações sobre figuras públicas sem ampla análise.
Nos vídeos, a jornalista Theônia afirma que Michelle seria “ex-garota de programa” e critica o papel hipócrita que ela tenta desempenhar publicamente, em contraste com Janja, esposa do presidente Lula, que sempre agiu com transparência e firmeza. A jornalista também menciona supostos antecedentes criminais da mãe de Michelle.
O comentário foi feito em 11 de junho durante o podcast IELTV, e logo ganhou grande repercussão. Como resposta, Michelle correu à Justiça para acusar a jornalista de injúria e difamação, alegando ofensa à sua honra, e abriu uma queixa-crime com base no uso de redes sociais para divulgar o conteúdo.
??POLÊMICA: Michelle Bolsonaro processa piauiense após ser chamada de “ex-garota de programa”; A ação, acusa Teônia de ter cometido os crimes de injúria e difamação. pic.twitter.com/7SHubLTMOi
— Fuxico Teresina (@FuxicoTeresina) June 26, 2025