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Em reunião estratégica no Palácio da Alvorada, o presidente Lula estabeleceu os pilares da resposta brasileira às tarifas abusivas de Trump: firmeza na defesa nacional e soberania absoluta sobre as instituições. Orientando ministro e o presidente do Banco Central na noite de domingo (13), Lula rejeitou categoricamente qualquer vinculação entre questões comerciais e pressões sobre o Judiciário, especialmente o STF – linha intranscendível para o governo.
A decisão de criar um comitê com representantes do setor privado, que inicia trabalhos já nesta segunda-feira (14), demonstra o compromisso do governo com uma estratégia unificada. Enquanto Trump age com agressividade unilateral, o Brasil responde com planejamento coletivo: empresários, governo e sociedade civil construirão contramedidas dentro do princípio de "firmeza e sobriedade" definido pelo presidente.
Apesar do impacto das tarifas de 50%, o governo ressalta que a diversificação comercial conquistada nas últimas décadas – com redução da dependência dos EUA de 30% para menos de 15% das exportações – garante resiliência. "É um desafio, não uma sentença", avaliou um ministro, lembrando a forte presença brasileira na Ásia e Oriente Médio.
Caso o diálogo fracasse, o Brasil ativará a Lei da Reciprocidade como resposta proporcional e dentro das regras internacionais. A medida, sancionada por Lula em abril, é a expressão máxima de uma diplomacia que não recua ante ameaças, mas tampouco abre mão da racionalidade: enquanto Trump governa por impulsos, o Brasil age com institucionalidade.
Com informações do g1
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