1382 visitas - Fonte: Tijolaço
Uma das coisas boas de uma democracia onde há eleições competitivas, é que ela obriga a sociedade a se informar, a correr atrás da vida pregressa dos candidatos, a fuçar entrevistas antigas atrás de contradições.
Sempre se acha alguma coisa interessante. Não é crime, para um político, mudar de opinião e contradições são um fato corriqueiro na vida dos melhores quadros. Desde que o político em questão forneça esclarecimentos adequados.
Mas o político não pode se furtar de prestar esclarecimentos à sociedade. Erundina, um dos quadros mais respeitáveis do PSB, sobretudo em São Paulo, precisa explicar à opinião pública, por exemplo, porque achava que Marina prestava um desserviço à sociedade, por seu discurso anti-partido e anti-política, e agora a tem como uma de suas melhores aliadas.
Eu concordo com a opinião antiga de Erundina. Acho que o discurso anti-política, triste característica dos “marineiros” (também conhecidos como “coxinhas verdes”), não traz nenhum benefício à democracia brasileira. Ao contrário, é um discurso que desempodera o cidadão e transfere poder a bancos, empresas e mídia.
Mas assistamos ao vídeo de Erundina, na época em que ela via a Rede, o partido de Marina, como uma força que deseduca e desorganiza a sociedade.
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