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Ex-presidente Fernando Henrique Cardoso diz que o julgamento do ex-governador de Minas e ex-presidente nacional do PSDB, Eduardo Azeredo, será feito de forma justa e isenta; "Acho que é preciso entender que julgamentos, como o do mensalão, foram feitos objetivamente", diz ele; FHC também comentou o escândalo dos trens em São Paulo e afirmou que, até agora, não viu nada que comprometa dirigentes do PSDB: "é cartel e corrupção de funcionários", disse ele; no entanto, um dos principais personagens da trama, o vereador Andrea Matarazzo, arrecadou recursos junto à Alstom para a contabilidade paralela da reeleição do próprio FHC em 1998
Com a intenção de pregar um discurso diferente dos petistas, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso declarou nesta segunda-feira 17 acreditar na "isenção do STF" no 'mensalão' tucano, que será julgado esse ano. FHC disse ainda que, "se o STF acha que tem culpa, tem culpa". As declarações foram dadas após palestra proferida pelo tucano a empresários em Santo André, na região do ABC Paulista.
Em referência às críticas do PT, que se refere ao 'mensalão' fala como um julgamento político e acusa o Supremo Tribunal Federal de ter aplicado penas exageradas, FHC disse: "Acho que é preciso entender que julgamentos, como o do mensalão, foram feitos objetivamente. Não tem que estar torcendo contra o tribunal e a favor de A, B ou C. Tem que torcer para que ninguém tenha feito nada de errado. Mas se fizeram, têm que pagar".
O posicionamento de Fernando Henrique deixa claro que o PSDB não sairá em defesa do principal réu, o deputado federal e ex-governador de Minas, Eduardo Azeredo (PSDB-MG), como já vinha dando indicações. O senador e presidenciável Aécio Neves disse recentemente que o julgamento não era um assunto do partido. "Não tem ninguém do partido envolvido nessa questão", afirmou
Cartel
FHC também comentou o escândalo dos trens em São Paulo e afirmou que, até agora, não viu nada que comprometa dirigentes do PSDB. "É cartel e corrupção de funcionários", disse ele. No entanto, um dos principais personagens da trama, o vereador Andrea Matarazzo, arrecadou recursos junto à Alstom para a contabilidade paralela da reeleição do próprio FHC em 1998.
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