4674 visitas - Fonte: Tijolaço
Enquanto a imprensa paulista dorme, a Sabesp está tomando uma série de iniciativas da maior gravidade para as cidades do interior paulista.
A vazão de saída das represas para os rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, que abastecem dezenas de cidade do interior paulista foi reduzida ontem.
Passou de 3 m³ por segundo para 2,5 m³ por segundo.
Ou, traduzindo, de três mil litros por segundo para 2,5 mil.
Essa vazão já havia sido reduzida, em janeiro, quando a gravidade do problema foi parcialmente revelada ao público, de 4,5 mil para 3 mil, sob protestos dos municípios localizados rio abaixo, que exigiam 12 m³ por segundo.
Em condições normais, perder 500 litros por segundo não teria grande importância.
Nas condições atuais, significa um corte de 16% sobre o “quase nada”.
Semana passada, a imprensa mostrou o que está acontecendo, por falta de água na Represa do Salto Grande, em Americana: está se tornando uma imensa mancha verde.
Esse corte só poderia ser feito, em tese, com autorização da Agência Nacional de Águas, ouvido o Comitê da Bacia PCJ, formado por 43 municípios?
Foi?
Qual é a razão do corte, já que nas últimas 48 horas a quantidade de água que entrou no cantareira foi bem maior do que a que vinha sendo registrada nos dias e semanas anteriores?
É uma tentativa de “segurar” água para a Grande São Paulo?
Perguntem aos jornais que dizem se preocupar com seus leitores.
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