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Informações de bastidores dão conta de que a candidata a vice evitava eventos na campanha em que Eduardo Campos se encontraria com o governador Geraldo Alckmin PSDB); na noite anterior à do acidente, Marina e Campos estiveram no Rio e ela decidiu ir para casa, na capital paulista, em vez de cumprir agenda no Guarujá, como ele faria; ex-senadora sempre combateu a aliança do PSB com o tucano
A ex-senadora Marina Silva, que era parceira de chapa de Eduardo Campos, não voou ontem com o candidato para não se encontrar com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, do PSDB. Segundo informações de bastidores, era o que ela sempre fazia quando a agenda da campanha incluía o tucano.
Na noite de terça-feira, que antecedeu o acidente aéreo que provocou a morte de Eduardo Campos, os dois estiveram no Rio de Janeiro, onde se reuniram com o arcebispo Dom Orani Tempesta, na sede da Arquidiocese do Rio, na Glória, centro da capital fluminense.
Campos passou a noite no Rio e seguiu na manhã seguinte, do aeroporto Santos Dumont, para Santos em um jato particular. Marina decidiu ir para casa, na capital paulista, e não para os eventos de Guarujá. À tarde, a dupla se encontraria novamente em São Paulo para gravar filmes da propaganda eleitoral.
Marina sempre combateu a aliança do PSB com Alckmin. Chegou a demorar a oficializar seu nome como vice de Campos enquanto o partido não se decidia sobre a união com o tucano. O partido seguiu o que Campos queria, que era firmar a aliança, mas a candidata a vice se mantinha distante.
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